A Paisagem O Elemento Seminal Da Coleção Memórias De Paisagens O Seu Protagonismo Anima, Inquieta E Questiona As Diversas Interpretações Oferecidas Pelos Autores Que Compõem O Conjunto De Livros Deste Projeto Editorial. As Convicções, Valores E Princípios Que Associam O Ambiente Construído Ao Binômio Sociedade E Natureza Na Atualidade Será Tensionado E Atravessado, Ao Longo De Cada Volume Da Coleção, Por Um Viés Interdisciplinar Que, Além De Definir A Essência Dessa Proposta, Pretende Expandir As Dimensões De Entendimento Do Ambiente Em Que Vivemos Através Do Pensar Paisagem/cultura Em Um Campo Disciplinar Ampliado. O Primeiro Volume Da Coleção É Assinado Pelo Arquiteto Urbanista Carlos Fernando De Moura Delphim, Uma Referência Contemporânea Nos Estudos De Jardins Históricos No Brasil. Em Um De Seus Ensaios Ele Destaca: O Que Foi Um Jardim Em Sua Origem? Às Seis Horas Da Manhã, Não É O Mesmo De Após Meio-dia. É Uma Coisa No Inverno, Outra Na Primavera. Um Jardim É E Continuará Sendo Uma Obra Incompleta, Inacabada, Para Sempre Inacabada, Sempre A Se Refazer, A Se Reconstituir. Assim Que Se Termina A Tarefa De Fazer Um Jardim, Dá-se Início A Seu Processo De Constante E Incessante Transformação.