Teletrabalho: Discurso, Narrativas E Identidades Analisa O Teletrabalho A Partir Da Perspectiva Teórica Foucaltiana Do Poder/saber. Trata-se De Entender O Teletrabalho Como Discurso Que Subjuga Os Indivíduos, Mas Que, Ao Mesmo Tempo, Constrói Novos Sujeitos E Subjetividades. O Tempo Da Pós-modernidade, Da Acumulação Flexível, É Também O Da Fragmentação Das Identidades E Do Declínio Da Vida Pública. Assim, Ao Participarem Do Regime Dos Discursos/práticas Organizacionais, Que Possibilidades De Constituição De Si Abrem-se Aos Indivíduos? Para Explorar Esse Tipo De Questão É Preciso Examinar As Diversas Maneiras Pelas Quais Os Trabalhadores Constroem E Reconstroem A Si Próprios Face Aos Discursos/práticas. A Partir Dos Depoimentos De Teletrabalhadores Atuando Em Setores Diversos Da Economia, Explora-se Como Fazem Sentido Da Experiência Desafiadora Do Teletrabalho, Descortinando As Possibilidades Da Construção De Novas Identidades E Novas Vivências Do Trabalho.