Por Meio De Cartas E Crônicas, Luana Tolentino Faz Um Registro, Que Sente Na Própria Pele, Do Cotidiano Da População Negra Deste País, Muitas Vezes Marcado Pela Exclusão, Pela Negação De Direitos E Pela Violência. Nesse Livro, Estão Presentes Memórias Da Menina Luana, Assim Como O Olhar Da Educadora E Da Ativista Da Luta Antirracista Que A Autora Se Tornou. Ao Longo Das Páginas, Ela Descreve Cenas De Um Brasil Que Insiste Em Manter Vivo O Passado Escravocrata Nas Relações Pessoais E No Funcionamento Das Instituições, De Maneira Destacada, Nas Escolas. Trata-se De Um Registro Pessoal Do Passado E Do Presente, Com O Objetivo De Construir Um Futuro Sem Racismo, Pautado Na Justiça E Na Democracia.
"a Educadora Luana Tolentino, Autora Deste Sobrevivendo Ao Racismo, Narra Sua Experiência Como Mulher Negra Brasileira. Primeiro Como Criança Periférica, Lugar Ocupado Ostensivamente Por Pessoas Pretas E Pardas. Depois Como Professora E Intelectual, Dando Seu Testemunho Pessoal De Como O Racismo Pode Ser Uma Máquina De Destruir Humanos, E Com Eles Suas Dignidades E Seus Sonhos. A Partir De Suas Crônicas De Grande Fluidez E Que Falam Diretamente A Quem Lê, A Autora Nos Oferta Um Relato Sensível Das Histórias De Pessoas Negras E De Como Suas Vidas São Atravessadas Todos Os Dias Por Um Passado Que Não Foi Devidamente Enfrentado." (itamar Vieira Junior, Autor De Torto Arado)