Quase Azul: A Estética Poética Para Tudo O Que Cristina Desouza Sente, Pensa, Vê, Escuta E Toca. É Uma Viagem Interior, Pelos Sentidos Da Autora, Em Uma Tentativa De Ela Mesma Se Achar Na Sociedade Em Que Vive E No Ar Que Respira.
o Título Surgiu Por Conta De Sua Sinestesia, Que A Faz Ver Cores Em Quase Tudo. Quase Azul, Portanto, Pode Ser Considerado Quase Tudo – A Partir Da Ótica De Cristina Como Ser Humano.
trata-se De Um Trabalho Intimista, Que Fala De Múltiplas Emoções: Das Sensações À Flor Da Pele Ao Insondável Do Âmago.
o Conjunto Pode Ser Visto, Inicialmente, Como Um Tratado De Incompletudes Emocionais. Até Mesmo As Incompletudes, Todavia, Podem Se Tornar Completas Quando Juntas. Daí Que, Ao Escrever Estes Versos, A Autora Dá Voz Aos Seus Sentimentos E Pensamentos Mais Profundos – Sempre Marcados Pelo Azul, Sua Identidade Sinestésica.
além De Falar De Muitas Outras Cores, O Livro É Dividido Em Seis Categorias: “caleidoscópio”, “quase Erótica”, “naturais”, “sinestésicos”, “curtos” E “amor: Perdas E Danos”. Na Primeira Delas, Estão No Centro As Sensações, Emoções E A Realidade Vista De Ângulos Diferentes, Mutável À Medida Que Se Tem Referenciais Distintos.
na Sequência, Carne E Espírito Se Comunicam Sensorialmente. A Abordagem Sensual, Afinal, Também Faz Parte Do Cotidiano Da Autora. Esse Mundo Poético Se Completa Com Versos Dedicados À Natureza, Que Oferece O Matiz Principal Do Conjunto, E Outros Voltados Para A Transmutação Sensorial Surgida Da Sinestesia.
a Potência De Sintetizar Do Haicai E As Vivências Amorosas Da Autora, Marcadas Mais Pelo Fracasso Do Que Pelo Sucesso, Encerram Este Quase Azul – Um Conjunto Que, Ao Permitir Que Cristina Mergulhe Em Memórias E Explore Sentimentos, Colore Sua Visão Emocional E Seu Comportamento Diante Do Mundo.
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