Neste Livro Está Parte Substancial Dessa Produção: 91 Letras Selecionadas Pelo Poeta Eucanaã Ferraz, Que Reuniu Desde Sucessos Como Esquadros E Mentiras Até Composições Inéditas, Sublinhando O Traço Substantivo, Essencial, Da Autora. Como Atesta Eucanaã, Que Organizou A Obra Em Ambientes Temáticos Por Onde Transitam Suas Composições, Há Em Meio À Aparente Pluralidade De Adriana Uma Escrita Própria: Nas Páginas Desse Livro, Reconhecemos Imediatamente Que Estamos Diante De Textos, Ou Ainda, De Uma Escrita. E, Sem Dúvida, De Um Estilo. Em Um Campo De Diálogo Que A Compositora Tece Com Seus Interlocutores, Parceiros E Referências Nas Artes Plásticas, Na Poesia E Na Própria Música , As Letras De Adriana Conciliam O Minimalismo E A Vertente Tropicalista, A Vanguarda E O Popular, Fazendo Com Que A Experimentação Frequente O Mainstream De Modo Inédito. É Nessa Linha De Fronteira Sobre A Qual Caminha Adriana Calcanhotto, Por Vocação E Gosto, Que Seguimos Convocados Por Mais Uma De Suas Irresistíveis Provocações: Pra Que É Que Serve Uma Canção Como Essa