Comentário do Pe. Paiva (Raul Pache de Paiva, SJ)diretor de redação da revista Mensageiro do Coração de Jesus, uma publicação de Edições LoyolaO autor é muito conhecido nos Estados Unidos por ser diretor do Institute for Psychological Health (Instituto para a Saúde Psicológica) e professor de Psicologia e Espiritualidade no Psychological Studies Institute (Instituto e Estudsos Psicológicos) em Atlanta, Georgia. Mas ninguém receie um livro “acadêmico”, em linguagem de especialistas, beirando ao esotérico. Seu propósito é ajudar as pessoas comuns, como você e eu, a experimentar a alegria de conhecer a liberdade de uma vida centrada em Deus - a gloriosa liberdade dos filhos de Deus, no dizer de São Paulo. Embora Benner se refira ao discernimento da vontade de Deus, e nos ponha em contacto com Santo Inácio de Loyola, incontestável referência neste campo da espiritualidade cristã, na verdade ele se empenha em nos levar a desejar a vontade de Deus. De fato, pedimos no Pai Nosso: seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. Só que nem sempre a vontade dele nos parece desejável, nem sequer amável! Portanto, a busca de abrir os corações para, alinhados com o Coração do Filho, passa também por deixarmos que a psicologia contemporânea, unida a um bom conhecimento da melhor espiritualidade católica, nos ajude a deixar de lado umas imagens de Deus bastante deformadas pelo uso! Se você quer rezar o Pai Nosso com mais verdade, este livro pode fazer-lhe muito bem! Fascinantes os exercícios práticos para, de algum modo, por exemplo, “sentir” a diferença entre o Reino do Ego e o Reino de Deus.Mais informações sobre o livroContra-capaComo modo de “ensinar divertindo”, as Pílulas litúrgicas nasceram em 1982. Em 1985 nasceram Firmino e Libério. Tratava-se de contrastar dois tipos de presidentes de celebração que atuavam equivocadamente nos dois extremos: um “conservador”, de nome Firmino, e outro “progressista”, de nome Libério. Seguindo a linha anterior de “quadros”, em 1986 teve início a série O devemos e o temos, título inspirado na contabilidade, contrastando o que pede a regulamentação litúrgica (o “devemos”), com as práticas contrárias muito comuns (o “temos”). Retornados em 1987, em 1996 Firmino e Libério assumiram um estilo diferente, como cartas mandadas a eles, cartas amistosas e cômicas. Neste livro estão reunidas as instruções breves e agradáveis apresentadas com humor atraente na revista mexicana Actualidad Litúrgica de 1981 a 1999. Firmino e Libério dão título a esta obra leve e instrutiva, mas outros quadros também são interessantes e muito úteis. Oxalá sirva e cumpra seu objetivo: recordar e ensinar divertindo.