"foi No Escopo Do Avanço Das Discussões De Democratização Da Sociedade, Do Qual A Educação Não Poderia Ficar De Fora, Que Surgiu Entre Nós O Projeto Da Educação Inclusiva, Em Sua Forma Institucional Concreta: A Escola Inclusiva. Seu Objetivo: Combater Uma Desigualdade Que É Promovida Pela Própria Escola, Quando Trata De Modo Homogêneo Crianças Com Diferentes E Singulares Modos De Aprender. Donde Seu Método: Flexibilizar E Realinhar As Condições Institucionais Da Escola Aos Modos Singulares De Aprendizagem Dos Alunos.
tendo Conseguido – O Maior De Seus Méritos – Apontar A Forma Como A Escola Pode, Por Força Mesmo De Sua Institucionalidade, Ser Segregadora, A Escola Inclusiva Corre O Risco De Ver Seu Projeto Sucumbir Às Pressões Da Sociedade Neoliberal Na Qual Ela Está Instalada. Para Evitar Este Risco, Que Ameaça Sua Credibilidade, E Firmar-se Em Seu Propósito De Trabalhar Na Direção Da Renovação Do Laço Social, A Escola Inclusiva Deveria Ser Tão Capaz Naquilo Que Ela Enuncia Como É Naquilo Que Ela Denuncia. Tendo Denunciado A Tendência Normativa Presente Nas Escolas, Ela Precisaria, Ainda, Ser Capaz De Formular Sua Intervenção, Evitando A Normatividade Presente Na Origem Ocidental Das Práticas Inclusivas Efetivadas Pelo Estado E As Pressões Da Sociedade Neoliberal Que Entende A Inclusão Escolar Como Uma Customização De Projetos De Aprendizagem.
uma Longa E Rica Tradição Psicanalítica De Trabalho Institucional Inclusivo, Particularmente Com As Crianças Autistas E Psicóticas – Cujo Início É Bem Anterior À Própria Proposta Da Escola Inclusiva –, Possibilitou-nos Realizar Neste Livro Uma Radiografia Da Escola Inclusiva E Mais Amplamente Do Discurso Inclusivo No Qual Ela Se Autoriza."