Em Conversando Sobre Medicina: Uma Arte Em Extinção? Diana Pozzi ( Fmusp-hc) Faz Observações Com Base Em Sua Vivência De Décadas Na Prática Docente. Ela Trata Concomitantemente Da Medicina Chamada Complementar, Que Tem Como Base A Medicina Ancestral. Procura Enfatizar A Importância De Não Se Ignorar O Que Não Se Conhece Cientificamente, Mas Sim Buscar Comprovar Ou Não O Conhecimento Ancestral, Como Foi O Caso Do Fungo Que Os Chineses Utilizavam Há 500 A.c Para Fazer Transplantes E Que No Século Passado Foi Estudado E Produziu A Ciclosporina. A Autora Considera Importante Relatar O Que Aprendeu Com Os Pacientes, E Ao Mesmo Tempo Percebendo O Que Acontece Historicamente, Permitiu-lhe Pensar E Questionar Diferentes Aspectos Da Evolução Do Mundo E, Paralelamente, Da Medicina. Adoção Da Ciência Como "religião"? Com Seus Dogmas E Seus Crentes? Aí Entram Os Charlatanismos. Há Todo Um Contexto A Debater, Mas O Importante É A Prevenção, Que Não Pode Ser Confundida Com Meras Práticas Tecnocráticas. Medicina Preventiva Envolve Educação, Meio Ambiente E Melhorias Sanitárias. Aborda Também O Custo Médico, Impagável Para A População Em Geral E Para O Estado. Em Meio A Todos Os Problemas E Inegáveis Conquistas, Importante É A Figura Do Médico Cuidador Que Dialoga, Isso Sim Seria Médica E Economicamente Apropriada. Produção Dos Médicos Deve Ser Medida Principalmente Pela Saúde Da População Atendida E Não Só Pelo Número De Pessoas Atendidas. É Preciso Entrar Nessa Longa Conversa Para Captar Tantos Aspectos De Um Mesmo Assunto: Medicina E Saúde, Da Arte Do Cuidado, Amplamente.