O Livro Traz Uma Reflexão Crítica E Inovadora Sobre A Produção Do Artista Plástico Mineiro Carlos Bracher. Desde O Início De Sua Carreira De Pintor, Bracher Ficou À Margem Do Concretismo, Do Neo-concretismo, Do Pop, Do Abstracionismo Informal E Da Nova Figuração Daqueles Anos, Mantendo-se Fiel À Visibilidade Instaurada Por Pintores Brasileiros Dos Anos De 1940 / 1950, Que Vinham De Apropriações De Matizes Pós-impressionistas. É Neste Sentido Que, Classificando-o Como Um Artista Raro Ou Autor De Uma Obra Que Revela Notável Continuidade E Coerência Que Não Significam Repetição , Ferreira Gullar Lembra Que Ela Não Apresenta Rupturas Radicais. Segundo O Crítico, A Tensão De Representação E Transfiguração Que A Caracteriza Confere À Arte Figurativa Brasileira Uma Dimensão Que Lhe Faltava, Como Se Bracher Mantivesse A Miragem Da Figuração Para Resolver Problemas Propriamente Plásticos E Pouco A Pouco Fosse Desconstruindo O Realismo .